Livros já editados

Apesar de ter algumas obras literárias anteriores, ainda não editadas, pode-se considerar que a actividade literária de Nuno Inácio iniciou-se com novela satírica "Bem vestido, com as meias rotas..."

Apresentado na Biblioteca Municipal de Portimão em 19.12.1999, numa cerimónia bastante concorrida, o livro, editado pelo autor, foi apresentado pela Dr.ª Anabela Simão Correia, à data Presidente da Junta de Freguesia de Ferragudo, contando a mesa de honra com as presenças do Dr. Manuel da Luz (à data Vereador da Cultura), do Dr. Carlos Martins (à data Deputado na Assembleia da República) e de Paulo Bentes (em representação da Real Associação do Algarve).

O primeiro livro do autor conta a história de um rapaz pobre, que é expulso de um ambiente de luxo por não se apresentar condignamente. Nesse mesmo dia decide roubar um fato luxuoso numa loja da cidade e apresentar-se na festa dessa mesma noite. Esqueceu-se, contudo de roubar uma meias novas e todas as que tinha estavam rotas...

Recebido na festa como um par, o rapaz entra em contacto com o luxuoso mundo das aparências e dos jogos de interesses. Descobriu que há gente com carros luxuosos e sem nada para comer; com roupas magníficas, mas cheias de dívidas. Descobriu que a selecção que se faz pelas aparências, muitas vezes promove muita gente sem nível e desonesta e marginaliza gente simples, mas honesta.

Sem perceber como, o pobre rapaz vê-se a ser vítima de exploração por parte de gente que achava riquissima e desvenda o mundo das aparencias; o mundo dos Bem vestidos, com as meias rotas...

Apresentado na Biblioteca Municipal de Portimão em 09-06-2001, "Marginais" é um romance editado pelas Edições Colibri, com capa da pintora Stela Barreto.

A apresentação do livro ficou a cargo da Prof.ª Dr.ª Teresa Costa Macedo, contando a mesa de honra com as presenças da Dr.ª Isilda Gomes (à data Vereadora da Cultura) e do editor Dr. Fernando Mão de Ferro.

"Marginais" conta a história de Catarina, uma jovem da mais alta elite que é colocada como Juíza no Tribunal de Portimão. Habituada a ser protegida pelo seu estrato social, Catarina desconhecia por completo o estilo de vida dos mais pobres e desprotegidos socialmente, habitualmente considerados marginais. Um dia, porém, Catarina apaixona-se por um indivíduo que virá a ser julgado e condenado por ela. Depois desse dia, a vida da Juíza Catarina sofrerá uma brusca alteração, que a levará a uma viagem por toda a sociedade que sempre a rodeou, embora nunca tenha chegado a reparar na sua existência.

Acompanhando Catarina, o leitor entrará num bairro de lata, num Tribunal, num bar gay, numa prisão, numa igreja e poderá viajar pela cidade de Portimão, maravilhando-se com pormenores que, habitualmente, passam desapercebidos para a maioria das pessoas.

Reinventar Portugal é um ensaio de política, que apresenta um conjunto de propostas a debate, que visam alterar o actual sistema político português.

Entre as medidas defendidas, contam-se:

- A implantação de um sistema Monárquico Democrata

- A eleição dos Deputados à Assembleia da República e às Assembleias Regionais, Municipais e de Freguesia por listas uninominais

- A implementação da Regionalização.

- A criação da figura de Governador Distrital por eleição directa.

- A abertura da actividade política a cidadãos independentes.

Paralelamente são apresentadas propostas para a alteração da estrutura económica em que Portugal assenta, propondo-se medidas para a concretização de um pleno emprego e para a reforma do modelo de turismo da Região Algarvia.

Apresentado na Biblioteca Municipal de Portimão em 16-07-2005, o livro Reinventar Portugal, editado pelo Autor, teve a capa elaborada pelo pintor Júlio Amaro.