quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Portimão tem novos topónimos

No passado dia 13 de Outubro foram aprovados em Sessão de Câmara os novos topónimos propostos pela Comissão de Toponímia do concelho de Portimão, da qual faço parte.
Os novos topónimos são:

JARDINS DO AMPARO:
Praceta Beato Vicente – Homenagem a Frei Beato Vicente de Santo António (1590-1632). Natural de Albufeira, foi ordenado sacerdote aos 27 anos. Foi missionário na América e na Ásia.
Rua Carlos Drummond de Andrade – (1902-1987). Uma das principais personalidades da cultura universal, este poeta brasileiro é descendente de portimonenses emigrados no Brasil.
Rua Manuel da Fonseca – (1911-1993). Escritor português neo-realista. Autor de “Crónicas Algarvias”, sendo algumas dedicadas a Portimão.

QUINTA DO MORAIS:
Praceta do Morais
Praceta Fernando da Piedade Dias Castelo

QUINTA DA OURIVA:
Praceta das Gaivotas
Praceta dos Morgados
Praceta da Ribeira de Boina
Praceta dos Silos
Praceta 1º de Dezembro

CEBOLAR:
Rua Quinta do Marquez
Rua dos Pintassilgos
Estrada do Belmonte
Rua do Cebolar
Rua das Amêndoas
Rua das Aroeiras

URBANIZAÇÂO BELOMONTE:
Rua Álvaro de Ataíde – Alcaide-Mór de Alvor no Séc. XV. Na sua casa veio a falecer D. João II.
Rua João Branco Núncio – (1901-1976). Cavaleiro tauromáquico.
Rua Amadeu de Sousa Cardoso – (1887-1918). Pintor português. Precursor da Arte Moderna.
Rua dos Poços Públicos
Rua Columbano Bordalo Pinheiro – (1857-1929) – Pintor, escultor e gravador português.
Rua Sara Afonso – (1899-1983) – Pintora e ilustradora portuguesa.
Estrada do Cavalo Lusitano

PRAIA DO VAU:
Rua Almada Negreiros – (1893-1970) – Escritor e artista plástico.
Rua Aquilino Ribeiro – (1885-1963) – Escritor
Rua Vieira da Silva – (1908-1992) – Pintora.
Rua Alves Redol – (1911-1969) – Escritor.
Rua Marcos Algarve – (1875-1960) – Escritor algarvio.
Estrada Pedro Hispano – (1215-1277) – O único Papa português. Filósofo, matemático e médico.
Rua João Pinto Delgado – (1580-1653) – Natural de Portimão é considerado o maior poeta judeu do Século XVII.

SESMARIAS DE BAIXO:
Rua Ibn Caci – Poeta e místico Sufi. Rei de Silves e de Mértola.
Rua Ibn Amar (1031-1086) – Um dos maiores poetas árabes medievais. Natural de Silves.

ALVOR – BAIRRO SAAL – BAIRRO DOS PESCADORES:
Rua Fernando Carmona – (1954-2005) – Médico
Rua António da Trindade Vidal – (1922-2001) – Dinamizador da Misericórdia de Alvor
Rua dos Mestres
Rua das Pimenteiras
Rua Joaquim Fernando Lopes – (1936-1994) – Autarca e farmacêutico.
Viela da Associação dos Pescadores Amadores de Alvor
Rua do Pinheiro Manso
Rua Alto da Ria

ALVOR – ALAGOAS:
Rua das Alagoas
Estrada do Barranco
Beco do Barranco

ALVOR - COLÉGIO DA PENINA:
Rua Frederico da Paz Mendes – Visconde da Rocha de Portimão.
Rua Ilda da Ascensão Moreira

ALVOR – SÍTIO DA BRAVA:
Rua da Brava
Rua José dos Reis Pedro (1936-2002) – Autarca
Rua Luís Dias Amado (1872-1926) – Farmacêutico
Rua do Canal

ALVOR – SESMARIAS DE CIMA:
Rua António José Filipe (1890-1963) – Agricultor e benemérito.
Beco do Lavrador
Beco Domingos de Jesus Filipe (1926-2007) – Carpinteiro e comerciante de artesanato. Benemérito.
Rua Alto das Sesmarias
Rua Mário Serrenho (1912-1994) – Figura popular de Alvor
Travessa do Alto das Sesmarias
Beco do Tanque
Rua da Ponte Nova
Beco do Alto das Sesmarias

ALVOR – AMOREIRA E MARACHIQUE:
Rua Mar e Serra
Rua do Bom Samaritano
Praceta Maria João de Abreu Fialho (1836-1920) – Viscondessa de Alvor
Praceta Mar e Serra
Travessa da Amoreira
Praceta dos Terraços de Alvor
Rua do Ribeiro
Rua das Aroeiras
Praceta Amoreira Mar
Praceta de Marachique
Rua de Marachique

sábado, 16 de outubro de 2010

Em busca de novas soluções para velhos problemas




Na foto: Alunos do 4º ano de Direito do ISMAT

Na foto: Painel de Abertura, composto por: Manuel Damásio, Manuel da Luz e Rui Loureiro Na foto: Laurentina Custódio, (no uso da palavra), o moderador do I Painel Alberto Sá e Melo (Docente da Universidade Lusófona e do ISMAT) e Paulo Dá Mesquita Na foto: Laurentina Custódio, Alberto Sá e Melo e Paulo Dá Mesquita, no uso da palavra Na foto: Cândida Almeida, o moderador do II Painel João Massano (Docente do ISMAT) e Ana Paula Pinto Lourenço Na foto: Cândida Almeida, no uso da palavra Na foto: Cândida Almeida, João Massano e Ana Paula Pinto Lourenço, no uso da palavra Na foto: Joaquim Sabino Rogério, Carlos Farinha, o moderador do III Painel Joaquim Cabrita (Docente do ISMAT) e Cristina Borges de Pinho Na foto: Joaquim Cabrita, Cristina Borges de Pinho e Carlos Farinha, no uso da palavra Na foto: Cristina Borges de Pinho, no uso da palavra Na foto: Carlos Farinha, Joaquim Cabrita, Cristina Borges de Pinho e Joaquim Sabino Rogério, no uso da palavra Na foto: Rui Sá Gomes, no uso da palavra e Maria José Morgado Na foto: A moderadora do IV Painel Ana Luísa Balmori (Coordenadora do Curso de Direito do ISMAT e Docente) e José António Barreiros, no uso da palavra Na foto: A moderadora do IV Painel Ana Luísa Balmori, José António Barreiros e Maria José Morgado, no uso da palavra

domingo, 10 de outubro de 2010

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - Coimbra

O apelo da forma de vida proposta por Santa Clara levou Dona Mor Dias, dama nobre de Coimbra, filha de D. Vicente Dias, sobrejuíz de Afonso III de Portugal e alcaide-mor de Coimbra, e de D. Boa Peres, neta do chanceler Julião Pais, a fundar uma casa de Clarissas.
Embora desde 1278 empreendesse esforços para a instituição da sua casa de Clarissas, encontrava-se recolhida desde 1250 no Convento de São João das Donas, então dependente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Em 13 de Abril de 1283 obteve a licença para construir um mosteiro dedicado a Santa Clara e a Santa Isabel da Hungria, cuja primeira pedra foi lançada a 28 de Abril de 1286, perto do convento franciscano que anteriormente se instalara na margem esquerda do rio Mondego.
Entretanto, devido aos recursos (bens e rendimentos) com que dotou o novo convento, os religiosos de Santa Cruz opuseram-se veementemente à obra, sob o argumento de que D. Mor era soror professa de Santa Cruz e, por isso, dele dependente no espiritual e temporal. Não obstante a oposição, D. Mor Dias levou consigo algumas religiosas de São João das Donas, e a contenda assim aberta perdurou por cerca de trinta anos.
Em 1302, com o falecimento da fundadora, esta legou ao novo convento os seus bens e rendimentos. A contenda, entretanto, prosseguiu, vindo a culminar na extinção do mesmo em 2 de Dezembro de 1311.
Desde 1307, porém, Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal interessara-se pelo mesmo, empenhando-se na mediação do conflito que logrou encerrar em 1319. Nesse ínterim, alcançou do Papa Clemente V, a 10 de Abril de 1314, a autorização para a refundação do Mosteiro. A partir de então dedicou muito do seu tempo e do seu património ao engrandecimento do mesmo.
Em 1316 iniciam-se as obras da segunda construção, custeada pela rainha, que determinou ainda edificar, junto ao Mosteiro, um hospital para trinta pobres (concluído em 1333) - com cemitério e capela -, e um Paço onde, em 1325, quando enviuvou, se recolheu. Em 1317 nele se instalam as primeiras freiras, vindas de Zamora.
O arquitecto-régio responsável pelas obras foi o mestre Domingos Domingues, que trabalhou igualmente no claustro do Mosteiro de Alcobaça. Tendo falecido em 1325, foi substituído pelo mestre Estêvão Domingues. É sob a orientação deste que se concluem as obras da igreja e se inicia a construção dos claustros do Mosteiro de Santa Clara, entre 1326 e 1327. Os claustros eram abastecidos por um cano de água vindo da Quinta do Pombal (actual Quinta das Lágrimas).
Tendo D. Dinis de Portugal falecido em 1325, pouco depois da sua morte, D. Isabel recolheu-se ao Mosteiro, tomando o hábito das Clarissas mas não fazendo votos, o que lhe permitia manter a sua fortuna, que usava para a caridade. Fez o seu testamento em 1328, nele tendo deixado expressa a sua vontade em ser sepultada no Mosteiro, legando bens e recursos para a construção de uma capela, para as obras do convento, e para o mantimento das Donas. Viria a falecer em Estremoz, em 04 de Julho de 1336.
A nova igreja foi consagrada em 1330, pelo então bispo de Coimbra, D. Raimundo Ebrard II (1325-1333). A sua traça, de aparência românica com grossos paramentos e contrafortes, respeita, em termos de planta e alçados, a disposição dos templos de Clarissas - três naves de sete tramos, sem transepto, e cabeceira com três capelas (as dos extremos quadrangulares; a capela-mor poligonal). A abside e os absidíolos apresentam interiormente a forma poligonal, característica do gótico.
Estevão Domingues cobriu a nave central com uma abóbada de berço quebrado, sustentada por arcos torais de grande porte, desistindo, ao que parece, de a cobrir com cruzaria de ogivas. Entretanto, nas naves colaterais optou claramente por este sistema, apesar de grandes imperfeições técnicas a que não serão estranhas dificuldades de implantação do templo, que muito cedo se afundaria nos campos alagados às margens do Mondego. Apesar dessas dificuldades, o objectivo do mestre foi conseguido: o de construir um templo vertical (ainda que hoje o afundamento e o piso intermédio construído nos dificultem perceber as proporções esguias do conjunto), bem iluminado por frestas laterais de grande altura.
Foi invulgar, à época, a construção de três naves de altura idêntica, abobadadas em pedra, ao invés da cobertura de madeira, então usual pelas Ordens mendicantes, assim como a ausência de transepto, o que permitiu o maior alongamento do claustro.
A iluminação das naves é feita por duas rosáceas nos extremos da nave central e por janelas duplas, de grande altura, rasgadas nas paredes laterais.
A vida do Mosteiro ficou marcada, ao longo dos séculos, por sucessivos alagamentos provocados pelas cheias do Mondego, o primeiro dos quais já em 1331, um anos após a sagração do templo, que anunciou uma difícil convivência com as águas. A solução encontrada ao longo dos séculos foi o sucessivo alteamento do piso térreo até que, no século XVII as religiosas se viram forçadas a construir um piso superior ao longo do templo e a desocupar o inferior, o que sucedeu igualmente nas demais dependências do Mosteiro. No entanto, a deterioração das condições de habitabilidade levaram à construção, por iniciativa de D. João IV de Portugal, de um novo edifício no vizinho Monte da Esperança - o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.
Abandonado definitivamente pela comunidade de religiosas em 1677, o antigo mosteiro passou a ser conhecido como Santa Clara-a-Velha.
Após o abandono, o mosteiro e o seu entorno deram lugar a uma exploração agrícola, passando a parte superior do convento a ser utilizada como habitação, palheiro e currais.
No início do século XX, foi classificada como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, e sujeito a extensa campanha de obras de restauro por iniciativa da DGEMN a partir da década de 1930. Ainda assim, o conjunto continuou a ser vítima das águas do rio. Nesse espaço desocupado, imerso nos sedimentos que apenas deixavam visível a parte superior da igreja, criou-se uma imagem de ruína aureolada de romantismo, que se manteve até à década de 1990.
Em 1991 foi iniciado um ambicioso projecto de recuperação e valorização do seu sítio, com orçamento na ordem dos 7,5 milhões de Euros, sob a coordenação do Arqueólogo Artur Côrte-Real.
A campanha arqueológica estendeu-se entre 1995 e 2000, colocando a descoberto a parte inferior da igreja e o claustro, permitindo recolher um espólio significativo, testemunho material do passado conventual. Decidida a manutenção a seco do perímetro escavado, foi construída uma cortina de contenção periférica das águas, primeiro passo para a reabilitação do sítio. Ficou ainda incluída uma importante área de reserva arqueológica, compreendendo o segundo claustro e dependências anexas, dormitório e refeitório, a serem pesquisados no futuro.
Em 2001 lançou-se um concurso internacional para a recuperação do monumento, vencido pelo Ateliê 15, com projeto a cargo dos Arquitectos Alexandre Alves Costa, Luís Urbano e Sérgio Fernandez.
O projeto de valorização do antigo Mosteiro, lançado em 2004 compreendeu a construção de um edifício destinado a albergar o Centro Interpretativo. Concluído em 2008, foi aberto ao público a 18 de Abril de 2009.
O mosteiro acolheu durante muito tempo as freiras clarissas, que viviam em clausura. Essas religiosas deixaram um importante espólio de porcelanas e faianças, rosários, anéis e muitos outros objectos que permitem reconstruir o seu dia-a-dia, patente numa exposição instalada no centro interpretativo, que acolhe "a história do sítio".
Este novo centro consiste num edifício de mil metros quadrados, com funções museológicas, dotado de um auditório, salas de exposições, uma loja e uma cafetaria.
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi contemplado com o prémio Europa Nostra 2010, um dos mais importante galardões europeus. - in www.wikipedia.org

sábado, 9 de outubro de 2010

Palestra "Provas da Mentira Histórica do Colombo Italiano"

Realizou-se hoje, na Biblioteca Municipal de Portimão, a Palestra "Provas da Mentira Histórica do Colombo Italiano", dirigida pelo historiador e investigador Manuel Rosa, autor dos livros "O Mistério Colombo Revelado", Lisboa 2006, "Colombo Português–Novas Revelações", Lisboa, 2009 e "Colón. La Historia Nunca Contada", Badajoz, 2009.
Na palestra intervieram ainda José de Matos Anastácio, em representação da Associação Cristóvão Colon, e Nuno Campos Inácio, autor do projecto http://www.genealogiadoalgarve.com/.
Na palestra Manuel Rosa informou que continua a investigar a hipótese - que, como hipótese que é, ainda não está confirmada - de Colombo ser filho de Henrique Alemão e da algarvia Senhorinha Annes.
Quem não esteve na palestra e quiser saber como aparece esta hipótese, compre a 2ª edição do livro "Colombo Português" - Manuel Rosa - Edições Ésquilo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PRIMEIRAS JORNADAS DE DIREITO E PROCESSO PENAL DO ISMAT

O ISMAT de Portimão está a organizar as Primeiras Jornadas de Direito e Processo Penal, que decorrerão no Pavilhão Arena no dia 15 de Outubro, pelas 09:00 horas.
Trata-se de um evento público, que trás a Portimão um leque de figuras notáveis do Direito Penal, como Maria José Morgado, Cândida Almeida, Rodrigo Santiago e Carlos Farinha, entre outros.
Uma oportunidade única para ver e ouvir tão mediáticas figuras.
Sem dúvida, o ISMAT marca pontos e credibiliza a sua licenciatura em Direito com eventos desta natureza.
Seguem imagens do programa do evento: