quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

João Braz - um Poeta algarvio

Copiado do texto de minha autoria publicado na Wikipedia:
João Braz Machado (São Brás de Alportel, 13 de Março de 1912 - Portimão, 22 de Junho de 1993), foi um poeta, jornalista e escritor português.
Tendo ganho o seu primeiro prémio em concurso de poesia aos 13 anos, veio a ser, por diversas vezes, eleito "Príncipe dos Poetas Algarvios", obtendo a consagração máxima em 1951, quando foi aclamado "Príncipe dos Poetas Portugueses", nos Jogos Florais Nacionais.
Os seus versos foram declamados por alguns dos maiores declamadores nacionais, como João Villaret e Natália Correia, entre outros. Como jornalista, João Braz foi fundador e director de "A Rajada", tendo colaborado nos jornais "O Diabo", "Ala Esquerda", "Vibração", "Espectáculo", "Artes e Letras", "Diário de Lisboa", "Diário Ilustrado", "Correio do Sul", "Jornal do Algarve" e "Diário do Alentejo".

Obras Literárias

Esta Riqueza Que O Senhor Me Deu
Colectânea de Poemas de Dez Poetas Algarvios

Peças de Teatro e Revistas

Casar por Anúncio
Sendo Assim Está Certo
Fitas Faladas
Isto Só Visto
Feira de Agosto
Autos de El-Rei Xéxé
Serração da Velha
Máscaras

Foi eleito membro da Associação Internacional de Poetas de Cambridge.
O seu nome figura na toponímia da cidade de Portimão e, desde 2005, existe uma estátua sua, em bronze, da autoria de Arlindo Arez, na zona ribeirinha da cidade.
Galardoado com o Diploma de Mérito Municipal pela Câmara Municipal de Portimão em 1992, foi homenageado no ano seguinte pela mesma autarquia, com a realização no seu Salão Nobre do sarau de poesia "João Braz Poeta de Portimão".

1 comentário:

  1. "...quem teve um dia o prazer de conhecer João Braz de pronto sentiu, perto dele, todos os sortilégios do seu espírito de eleição...
    ...João Braz--e nisto, em resumo, se diz quanto ele merece--continua, fulgurantemente, a linhagem dos grandes poetas da sua província,que se chamaram João de Deus,João Lúcio,Bernardo de Passos e Candido Guerreiro.
    Um mundo-- ou melhor--um cêu aberto de poesia! Tanta que não haverá, de certeza, moça ou mulher do Algarve, e de toda a nossa terra, ou de qualquer outra onde se fale e entenda e sinta a língua portuguesa, que ao ler os versos de João Braz não fique enternecida, perturbada, extasiada, como se ouvisse, numa noite de luar e num jardim em flor,
    cantar um rouxinol..."

    ( In Diário de Notícias )

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