No dia 20 de Janeiro de 2009, indignado pela falta de respeito e de consideração que a Presidente do PSD demonstrou relativamente a militantes do Partido que exercem funções profissionais junto da justiça, acusando-os de dar um sinal de promiscuidade (argumento utilizado para justificar o veto ao nome de Gonçalo Amaral como candidato a Presidente da Câmara Municipal de Olhão), demiti-me do PSD como forma de protesto.
Imediatamente houve quem quisesse ver na minha demissão uma aproximação ao PS, uma eventual divida pelo apoio da Câmara Municipal de Portimão ao meu projecto de genealogia, um descontentamento com a estrutura local do PSD, ou uma falta de apoio ao candidato do PSD à Câmara Municipal de Portimão.
A vontade cega de apoiarem a líder do PSD não permitiu que vissem que a minha demissão era única e exclusivamente em desacordo com a sua liderança, o que é fácil de verificar e comprovar, uma vez que apenas me demiti do PSD, mantendo-me na estrutura dos TSD e continuando como membro da Assembleia Distrital do PSD/Algarve em representação desta estrutura sindical.
No dia 25 de Janeiro de 2009, alertei para o facto de o afastamento da estrutura liderante do PSD relativamente aos militantes de base poderia levar à transformação do PSD em partido eleitoral de massas assente numa oligarquia, envés do Partido de Militantes democrata que sempre foi.
No dia 28 de Janeiro de 2009, manifestei-me contra o veto efectivo da Nacional do PSD ao candidato a Presidente da Câmara Municipal de Olhão, acusando a Nacional de falta de respeito para com os militantes de base, invocando a aplicação do princípio da subsidiariedade.
No dia 3 de Fevereiro de 2009, comentei a notícia da sondagem que dava a vitória a Gonçalo Amaral em Olhão alertando para o facto de que o PSD estava a trocar um candidato com hipóteses de vitória por um candidato perdedor à partida.
No dia 12 Junho de 2009, referi a derrota que as eleições para o Parlamento Europeu trouxeram para a Região do Algarve, com o fim da representação algarvia no Parlamento Europeu, com a colocação de candidatos desta Região (a 3ª que mais contribui para os cofres do Estado) em posição não elegível.
Nessa altura, os apoiantes de Manuela Ferreira Leite saíram em seu favor alegando que Mendes Bota faz mais falta em Portugal do que em Bruxelas, sendo o cabeça de lista às Eleições Legislativas.
Chegados ao dia da decisão sobre as listas de candidatos às Eleições Legislativas, depois de o nome de Mendes Bota ter sido escolhido por unanimidade na estrutura algarvia, temos mais uma prova da ignóbil arrogância, do enorme desprezo, da falta de respeito da liderança nacional do PSD relativamente aos seus militantes e estruturas locais e distritais, com a colocação de um cabeça de lista pelo Algarve de um indivíduo que não é algarvio, não reside no Algarve, não consta que tenha de alguma forma ajudado ao desenvolvimento ou projecção da Região do Algarve e não foi indicado por uma única concelhia, nem por um único delegado da Assembleia Distrital do Algarve.
Explicação. Trata-se de uma escolha pessoal da Presidente do PSD.
Esta explicação vem de encontro com o que defendo há meses:
- A Direcção Nacional do PSD está transformada numa oligarquia;
- Há uma intenção clara da liderança do PSD em transformar um Partido de Militantes em Partido Eleitoral de Massas;
- As propostas defendidas pela Presidente do PSD não são, em grande parte, compatíveis com o ideal Social Democrata;
- A Presidente do PSD tem pior imagem junto dos eleitores do que qualquer um dos candidatos da lista pelo Algarve, sendo uma causa directa de perda de votos;
- As sondagens indicam que o PSD poderia ganhar no Algarve com Mendes Bota como cabeça de lista, o que não acontece com outros candidatos nessa posição;
- A atitude da Nacional do PSD é um atentado à imagem do Algarve como Região, que luta pela criação de uma Região Administrativa;
- A Nacional do PSD com esta atitude declara-se, indirectamente, contrária à criação efectiva da Região do Algarve, bandeira de luta de Mendes Bota;
- A Presidente do PSD traiu mais uma vez os militantes e eleitores do PSD do Algarve, passando-lhes verdadeiros atestados de incompetência (ou até de estupidez), desprezando a sua vontade, tomando decisões unilaterais apenas condicentes com as que são tomadas em regimes ditatoriais.
Por tudo isto, não merece ser eleita Primeiro-Ministro de Portugal e desejo que o Algarve contribua para a sua derrota pessoal, compatível com as derrotas sectárias que infringe às estruturas de base do seu próprio Partido.
Imediatamente houve quem quisesse ver na minha demissão uma aproximação ao PS, uma eventual divida pelo apoio da Câmara Municipal de Portimão ao meu projecto de genealogia, um descontentamento com a estrutura local do PSD, ou uma falta de apoio ao candidato do PSD à Câmara Municipal de Portimão.
A vontade cega de apoiarem a líder do PSD não permitiu que vissem que a minha demissão era única e exclusivamente em desacordo com a sua liderança, o que é fácil de verificar e comprovar, uma vez que apenas me demiti do PSD, mantendo-me na estrutura dos TSD e continuando como membro da Assembleia Distrital do PSD/Algarve em representação desta estrutura sindical.
No dia 25 de Janeiro de 2009, alertei para o facto de o afastamento da estrutura liderante do PSD relativamente aos militantes de base poderia levar à transformação do PSD em partido eleitoral de massas assente numa oligarquia, envés do Partido de Militantes democrata que sempre foi.
No dia 28 de Janeiro de 2009, manifestei-me contra o veto efectivo da Nacional do PSD ao candidato a Presidente da Câmara Municipal de Olhão, acusando a Nacional de falta de respeito para com os militantes de base, invocando a aplicação do princípio da subsidiariedade.
No dia 3 de Fevereiro de 2009, comentei a notícia da sondagem que dava a vitória a Gonçalo Amaral em Olhão alertando para o facto de que o PSD estava a trocar um candidato com hipóteses de vitória por um candidato perdedor à partida.
No dia 12 Junho de 2009, referi a derrota que as eleições para o Parlamento Europeu trouxeram para a Região do Algarve, com o fim da representação algarvia no Parlamento Europeu, com a colocação de candidatos desta Região (a 3ª que mais contribui para os cofres do Estado) em posição não elegível.
Nessa altura, os apoiantes de Manuela Ferreira Leite saíram em seu favor alegando que Mendes Bota faz mais falta em Portugal do que em Bruxelas, sendo o cabeça de lista às Eleições Legislativas.
Chegados ao dia da decisão sobre as listas de candidatos às Eleições Legislativas, depois de o nome de Mendes Bota ter sido escolhido por unanimidade na estrutura algarvia, temos mais uma prova da ignóbil arrogância, do enorme desprezo, da falta de respeito da liderança nacional do PSD relativamente aos seus militantes e estruturas locais e distritais, com a colocação de um cabeça de lista pelo Algarve de um indivíduo que não é algarvio, não reside no Algarve, não consta que tenha de alguma forma ajudado ao desenvolvimento ou projecção da Região do Algarve e não foi indicado por uma única concelhia, nem por um único delegado da Assembleia Distrital do Algarve.
Explicação. Trata-se de uma escolha pessoal da Presidente do PSD.
Esta explicação vem de encontro com o que defendo há meses:
- A Direcção Nacional do PSD está transformada numa oligarquia;
- Há uma intenção clara da liderança do PSD em transformar um Partido de Militantes em Partido Eleitoral de Massas;
- As propostas defendidas pela Presidente do PSD não são, em grande parte, compatíveis com o ideal Social Democrata;
- A Presidente do PSD tem pior imagem junto dos eleitores do que qualquer um dos candidatos da lista pelo Algarve, sendo uma causa directa de perda de votos;
- As sondagens indicam que o PSD poderia ganhar no Algarve com Mendes Bota como cabeça de lista, o que não acontece com outros candidatos nessa posição;
- A atitude da Nacional do PSD é um atentado à imagem do Algarve como Região, que luta pela criação de uma Região Administrativa;
- A Nacional do PSD com esta atitude declara-se, indirectamente, contrária à criação efectiva da Região do Algarve, bandeira de luta de Mendes Bota;
- A Presidente do PSD traiu mais uma vez os militantes e eleitores do PSD do Algarve, passando-lhes verdadeiros atestados de incompetência (ou até de estupidez), desprezando a sua vontade, tomando decisões unilaterais apenas condicentes com as que são tomadas em regimes ditatoriais.
Por tudo isto, não merece ser eleita Primeiro-Ministro de Portugal e desejo que o Algarve contribua para a sua derrota pessoal, compatível com as derrotas sectárias que infringe às estruturas de base do seu próprio Partido.
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