Com a elevação de Portimão a cidade em 11.12.1924, por Manuel Teixeira Gomes, os livros de história deixaram de fazer referência a uma outra elevação, muito mais antiga.
Corria o ano de 1773 quando D. José I decidiu dividir o Bispado do Algarve em dois, pela ribeira de Quarteira, em linha recta ao Campo de Ourique, ficando em Faro a sede do Bispado Oriental e em Vila Nova de Portimão, elevada à categoria de cidade, a do Bispado Ocidental.
Esta decisão começou a ser formada com dois decretos importantes para a história da cidade, ambos datados de 16.01.1773, criando um a Comarca de Portimão, que se separa assim da de Silves e o outro a redução de Alvor à condição de aldeia e a sua inclusão no concelho de Portimão.
Para Bispo de Portimão foi nomeado o Dr. Manuel Tavares Coutinho, cónego doutoral da Sé da Guarda e lente da Universidade.
Para Bispo de Portimão foi nomeado o Dr. Manuel Tavares Coutinho, cónego doutoral da Sé da Guarda e lente da Universidade.
Não podemos deixar de referir que a promoção de Portimão se deveu, também em parte, ao desejo do Marquês de Pombal de despromover Alvor, condado dos Távoras, mas a criação de um Bispado com sede nesta localidade demonstra indubitavelmente uma projecção e desenvolvimento notáveis para a época.
Com o falecimento de D. José I, talvez motivada pelos estragos provocados pelo terramoto de 1755 e pelo seu desejo de agradar ao Bispo Frei Lourenço de Santa Maria, a Rainha D. Maria I, em 31 de Maio de 1777, fez com que o Bispado do Algarve fosse reunificado, voltando Portimão à sua condição de vila.
Portimão foi, assim, cidade entre 16 de Janeiro de 1773 e 31 de Maio de 1777.
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