terça-feira, 27 de abril de 2010

Intervenção na Assembleia Municipal de 26 de Abril

Senhor Presidente

Senhores Deputados Municipais

Recentemente a Região do Algarve foi ignobilmente atacada na sua imagem de melhor destino turístico de golfe português e um dos melhores da Europa, por entidades nacionais como o Turismo de Portugal e a Federação Portuguesa de Golfe.

Inesperadamente e contra os mais elementares princípios que devem reger uma boa gestão e o interesse Nacional, estas entidades abdicaram de todo o potencial turístico de golfe que o Algarve adquiriu à sua própria custa, ao longo das últimas décadas; esqueceram todo o investimento efectuado ao nível das unidades hoteleiras com valência de golfe da Região; desprezaram o valor humano dos profissionais de golfe formados no Algarve; ignoraram os magníficos campos de golfe existentes no Algarve e procurados por golfistas de todo o mundo, ao longo de todo o ano; desaproveitaram toda a máquina turística existente ao nível da restauração, comércio, serviços e animação nocturna; e decidiram apresentar uma candidatura para concorrer à organização da edição de 2018 da competição Ryder Cup, que tem como palco um campo de golfe ainda a construir, que actualmente não é mais do que um simples projecto, localizado na Herdade da Comporta, no Litoral Alentejano.

Esta decisão não pode deixar de ser vista como um ataque evidente ao Algarve, à imagem do Algarve e à qualidade turística do Algarve; a indignação relativamente a esta decisão deve abraçar todos os algarvios, independentemente da sua ideologia política ou da representação que cada um tem na política; esta decisão, de tão absurda, indicia algo mais do que uma mera decisão desportiva e um interesse maior do que a valorização de Portugal como destino turístico de golfe, que devem ser analisados até às últimas consequências.

Para que o mal vença, basta que as pessoas de bem nada façam para o deter…

Enquanto cidadão algarvio, não podia deixar passar este ataque à nossa região sem demonstrar publicamente a minha indignação que, estou convicto é semelhante à de todos os presentes.

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