A sua real dimensão só será avaliável no futuro, mas o dia de hoje já é histórico para Portugal, pois marca o fim do ignóbil reinado oligarca e absolutista de Manuela Ferreira Leite à frente dos destinos do PSD.
É certo que ainda não se sabe quem a irá substituir mas, com uma gestão tão má para o Partido e, principalmente, para Portugal, o pior dos candidatos será sempre um melhor substituto.
Particularmente, gostaria que a dimensão histórica deste dia começasse a ser notada já amanhã, com a vitória eleitoral de Pedro Passos Coelho. O país necessita de uma oposição forte, fiável e credível; necessita de ter uma alternativa de confiança; necessita de sentir que há uma hipótese real de mudança. O que aconteceu com a direcção de Manuela Ferreira Leite foi que o eleitor, olhando para as alternativas, pensava: “de um lado chove, do outro lado troveja…” e preferiu a chuva à trovoada. O eleitor precisa, para o bem da democracia, de olhar para as alternativas e pensar: “aqui chove, mas ali faz Sol…” e ter a possibilidade de poder optar pela chuva, ou pelo Sol, porque ambos são essenciais para a harmonia do Universo.
Com Manuela Ferreira Leite, tivemos anos de chuva intensa e trovoada forte; não se viu uma réstia de Sol, por fraco que fosse. Duas nuvens escuras e trovejantes, Aguiar Branco e Paulo Rangel, insistem em manter o céu nublado, mas espero que não consigam levar o seu mau tempo avante.
Uma luz de esperança surge com a saída de Ferreira Leite, que hoje termina um ciclo de liderança que não deixa uma réstia de saudade.
A partir de manhã, todos poderemos começar a pensar num Portugal melhor!
Viva Portugal!
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