Sempre tenho defendido que as maiorias absolutas nos regimes democráticos não têm outro efeito para além da criação de ditaduras limitadas no tempo. Isso é visível pela forma como os governantes impõem as suas decisões, mas também pelo ócio a que se entregam os Deputados da Nação; os apoiantes do Governo pela garantia de aprovação das suas propostas, os da oposição pela desnecessidade de lutar numa guerra perdida.
Outra defesa que tenho feito é a de que os candidatos a Deputados devem ser da região por onde se candidatam. Os Deputados algarvios eleitos pelo círculo do Algarve, independentemente do Partido que representam, têm realizado um trabalho notável em defesa da região, que contrasta com o daqueles que foram impostos pelas direcções dos Partidos. É incomparável o trabalho de Miguel Freitas com o de João Soares; como é incomparável o trabalho de Antonieta Guerreiro com o de Bacelar Gouveia (para não o comparar com o de Mendes Bota, pois ridicularizaria o senhor); digno de uma nota bastante positiva está ainda o trabalho de Artur Rego.
Espero que os Deputados algarvios continuem a realizar um excelente trabalho, demonstrando que os algarvios sabem dignificar a sua Região, não necessitando de pára-quedistas ou veraneantes para os representar.
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