terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Canção da Amizade


No próximo dia 09 de Outubro, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal de Albufeira, será apresentado o novo livro do escritor algarvio Jorge Neto de Melo.
Jorge Neto de Melo nasceu em Albufeira a 30 de Novembro de 1951.
Em 1971 inicia a sua actividade literária, só tornada realidade em 1982. Durante vários anos foi colaborador da imprensa regional, inclusive algarvia, entre os quais se destaca «A Avezinha». Em 1983 filia-se no Movimento de Escritores Novos (MEN), e participa nas colectâneas «Madrugada 3 e «Madrugada 4» e publica Retalho do Infinito (Ed. Autor). Em 1987 participa numa Antologia da Editora Minerva e, em 1990, na VII Antologia de Poesia Contemporânea, que contou com a participação de 135 autores de 40 países distintos, organizada por Luís Filipe Soares. Em 1998 edita Pontos Poéticos. Em 2001 edita A Cor do Silêncio (Ed. Hugin). Em 2003 escreve a peça de teatro Farrapos de Guerra, estreada no Auditório da Câmara Municipal de Albufeira a 15 de Novembro de 2003, integrada na II Conferência Sobre a Guerra Colonial e as Suas Consequências Sociais, com a organização da responsabilidade do Clube Escolamizade de Albufeira.
Em 2005 tem no prelo Pomar de pó e de mar (Poesia), em 2007 publica o romance O Evangelho da Savana e em 2008 colabora na II Antologia de Poetas Lusófonos (Ed. Folheto de Leiria).
Obteve uma Menção Honrosa em poesia livre nos Jogos Florais da Festa da Pinha Estói (2009).
A Canção da Amizade é um conjunto de contos que agora vem a lume sob a chancela da Papiro Editora.
Sobre o livro:
«Desde os clássicos — veja-se a Odisseia de Homero — que o papel do cão no mundo humano é salientado como uma presença benéfica. Sabem também disso as crianças através dos seus livros, onde quase sempre surge uma personagem divertida e protectora, de quatro patas e focinho molhado. (…) Acima de tudo, na literatura o cão tem uma função de suporte à personagem principal, quer como fiel companheiro dotado de capacidades de sobrevivência superiores às humanas, quer assumindo — não raras vezes — um valor simbólico ou até hiperbólico, ao salientar determinado sentimento ou ponto de vista. (…) Mais ou menos amigo, o cão de Jorge Neto de Melo continua a ser o reflexo inocente das nossas vergonhas, da velha miséria humana — a qual é tão obscenamente solitária que, até quando transposta para a literatura, necessita de um companheiro.»

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